Gravidez anembriónica

                O mais comum é as mulheres não saberem que estavam grávidas, ou então terem acabado de descobrir, quando o médico anunciou que não era visível um embrião em desenvolvimento na ecografia.

         Gravidez anembriónica, ou “óvulo cego“, acontece quando após a fecundação, o óvulo se agarra às paredes do útero mas não se desenvolve. Porém, o saco amniótico desenvolve-se normalmente.

         Os sintomas de uma gravidez anembriónica são iguais aos de uma gravidez normal (falha a menstruação e o teste de gravidez é positivo). A placenta cresce, mesmo sem bebé, mas por pouco tempo. As hormonas também podem aumentar, o que podem levar a mulher a pensar que está mesmo grávida.

         Este tipo de gravidez é a causa de 50% dos abortos espontâneos no primeiro trimestre.

         Nesta situação, a mulher pode decidir se quer fazer uma raspagem cirúrgica ou um aborto espontâneo. Muitos médicos não aconselham uma raspagem cirúrgica, visto que acreditam que o corpo da mulher é capaz de se desfazer do tecido, sem necessidade de utilizar uma técnica tão invasiva e com risco de complicações. Porém, a raspagem permitiria a análise dos tecidos, permitindo descobrir as causas.

         Não há forma de prevenir o aparecimento de uma gravidez anembriónica.